Clics com o telélé da tarde de sábado

Já estava combinado. Almoço e a seguir Costa de Caparica, que o sol de Tavira já ficou na banheira e parecemos umas lulas não tarda.
Costa de Caparica? Num sábado? Devíamos ter desconfiado, mas a culpa foi minha. Mesmo no início da Avenida de Ceuta, uma bicha parada de 3 filas, debaixo de uma calor nada agradável. Um pára-arranca que nunca mais lá chegaríamos e só estragaria a nossa tarde. Ainda tivemos tempo de voltar para trás. Saímos e tomámos a de Cascais. Fomos até à Avenida Marginal. Muito sol, poucos carros e muita gente a desfrutar aquele areal, longo, até o Estoril. Ficámos em Oeiras. Há tantos anos que não estendíamos ali a toalha! O vento era forte, chegámos a trincar areia, mas foi divertido. Muitos barquinhos à vela, decerto vindos da doca existente no final do Passeio Marítimo, a seguir à INATEL de Oeiras.
Sentámos, dado que deitar nem pensar. O vento refrescava mas oferecia areia. Até picava, que esta é grossa, da cor de açúcar amarelo. Melhor que deitar é apanhar Sol e ver os barquinhos de brancas velas e azuis velas, às voltas, às voltas, em frente à praia. Lembrei dum samba «Dia de luz/ festa de sol/ e o barquinho a deslizar/ no macio azul do mar/ tudo é verão e o amor se faz/ num barquinho pelo mar / que desliza sem parar /...». Uma hora e meia chegou para re-ganhar a cor. Apesar do vento a chatear. Já chega? pergunta Marido. Já. Sacudir bem a areia, vestir e voltar. Depois fui clicando, da janela do meu carro.
A Marginal a caminho de Lisboa estava boa para passear. Íamos olhando o areal com bastantes veraneantes de guarda sol e toalha estendida. Mas poucos, deitados.
Ao fundo espreita o forte (ou fortaleza) de São Bruno de Caxias
Cliquei o Forte de São Bruno de Caxias, outro areal salpicado de gentes e seus apetrechos coloridos.A subida para Algés. Mais à frente na despedida da Marginal, corta-se à esquerda, a caminho de casa. As praias da linha estão limpas, com bastante areia e servem perfeitamente para umas horas de puro ócio, a dourar, olhar o Tejo e o mar. Ao pé de gentes, de diversas cores e idiomas :).
Apesar da presença de polícia, continuei a olhar o mar. Talvez por essa presença tivesse havido contenção nos folguedos. Mas disto não falo agora.

1 comentário:

Paula Santa Cruz disse...

Olá Guida
Sábado de manhã também fomos até á praia, mas a de Carcavelos, estava um vento que não se podia, como diz bem, a areia até picava. Fizemos uma caminhada ao longo da praia e voltamos para casa. Ontem de manhã já não havia vento e a água estava óptima.
Bjs
Paula