Pronto. Já estávamos lá dentro. E estava-se bem. A barriga a dar horas e nós a caminharmos direitos aos restaurantes. Olhámos para a direita, para a esquerda e seguimos em frente. Uhm! um dia não são dias e o «cástrol» vai ficar contente. A Portvgália, (com o v), sentados cá fora, a comer de tabuleiro. O meu, um prego no prato com mostarda no bife tenrinho, umas batatinhas fritas a sério e sequinhas de óleo e aquela divisória triangular e mínima com o molhinho da Portvgália. Uma imperial preta para refrescar, um café e aiai! é tão simples sentirmos felicidade.
A seguir, toca a caminhar para ajudar a digestão. Duas compras que andava para fazer. Não é tarde nem é cedo. Dentro da mesma loja, com o preço abaixo do comercial, um filme e música.
Ensaio sobre a cegueira. «Ele» só não está. Agora que se foi, veio a curiosidade de ver o filme, em casa. Para assistir no pequeno ecran, numa próxima tarde de calor.
É alegre. É bonito. Escreve João Gil «Peguem na mão de quem amam e venham até para lá do horizonte e até que o Sol nasça, dancemos e cantemos este Baile Popular».
1 comentário:
Guidinha,
Você é a secretária aposentada mais escritora que eu conheço. É saboroso ler o que escreve, cheio de um estilo próprio, seco, mas envolvente. Nunca me farto-me de lê-la, até no blogue das fotos antigas e de família. Como quem não quer nada, como quem fala do pouco, vai lançando seu anzol e laçando a gente para o muito. Estão lá os vídeos, as fotos, mas se é atraído, de verdade, por sua maneira gostosa de falar.
Eliane F.C.Lima
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