bin Laden

«O único país ocidental que canta no seu hino um verso: "In God is our trust" é a américa (que por acaso e para mim é um belo poema, adaptado a hino apenas em 1931) . Ainda não digeri o que aconteceu ontem. Humanos só seremos quando lutarmos por justiça, não vingança, nem prepotência. Aquela figura foi atirada ao mar. Aqui se nota a desumanidade de quem no deus-cristão acredita. Eu que me sinto agnóstica, não rejubilei. Fiquei muda, sem perceber porquê. Hoje é outro dia e continuo a não me sentir satisfeita com o acto de deitar borda fora, um corpo humano que foi morto em «terra firma». Nem de bin Laden, como se fosse um pirata, personagem da Odisseia de Omero. Estamos no Séc XXI, no lado mundo civilizado meus senhores. Terroristas, são os outros.»

Comentário que deixei no sítio de João Gil, no Facebook, onde escreveu: «Nunca entendi lá muito bem o prazer, tanto dos índios como dos cowboys, em exibir o escalpe do inimigo, e apesar de não saber o que é ver as Amoreiras a cair, não me ponho aos saltos de alegria pela morte de um assassino, preferia vê-lo apodrecer 30 mil anos numa prisão.»

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