Cá está a banda de ai se os meus olhos falassem, a tocar lá vai Lisboa...

Não deu para não comprar. Uma delícia.

Se bem me lembro, esta senhora chama-se Olinda e tem mais de 90 anos. Faz palitos e pequenos artefactos em madeira de salgueiro branco - perguntei-lhe. Adquiri meia dúzia para oferecer.

Parei aqui porque precisava de 1 cesto para levar pão à mesa e vi um muito jeitoso. A artesã parou o que estava a elaborar e retirou-o da parede onde estava pendurado. Só que tinha asa e eu não queria com asa. Ela não foi de meias medidas e com meia dúzia de cortes, retirou-a. É assim que se fazem negócios: o freguês é quem manda :).

Ao lado dessa artesã, dois jovens com diversas «coisinhas» esperavam. Comprar o quê? "Scanei" os objectos e «já sei o que quero» saiu. Cera dos favos de mel, cortada em tirinhas e enrolada, com um pavio no meio. Velas! Para os amigos de Lisboa.

Comprámos um jarro e 6 taças em barro preto, tradicional da região. Não tenho foto e ficaram na terrinha. Não sei dizer quem os fez.

A música, agora de uma banda, fazia-se ouvir. Nós, debaixo de uma enorme tenda de pano branco que era a feira, não podíamos estar melhor. A cor branca conteve os raios solares e fez sombra fresca tanto aos expositores como aos visitantes. Estava-se bem. Demos volta a tudo. E gostámos muito. Carregados que nem burros, o melhor era irmos embora, fazer o caminho de volta. Já chegava de andanças. Precisávamos de sombra e água fresca. Entrámos no carro seriam 15 horas, e combinámos a próxima paragem - Praia Fluvial de Canaveias, antes de Góis, de subir a serra e ir para casa.

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