Ela foi persistente. Tem de me fazer uma caixa e tem de me fazer uma caixa e tem de me fazer uma caixa. Para colocar dentro o álbum de fotos e estória do começo de vida das suas netas-gémeas Mariana e Liliana, que ela tinha estado a preparar. A foto do primeiro aniversário era para tampa e foi tirada num fotógrafo. Eu que escolhesse as cores e prontos. Olhe que eu não sei se tenho capacidade para uma coisa desta envergadura e é uma grande responsabilidade. Ahah! ria ela. Não sabe o quê! E um belo dia apresentou-me uma foto em papel A4, imprimida a LASER. Uma caixa em madeira mandada fazer a um carpinteiro, não era dos chineses, não senhora. Não tem pressa! Ficou cá em casa.
Levei tempo a começar. Abria a gaveta onde a guardei à espera de inspiração, olhava e desviava o olhar, fechando-a de novo. Não me sentia com coragem para avançar com aquela «obra» de 36x32x9,5 cm.
Até que um dia arranquei. Escolhi as cores. Toda eu era tinta, cola e verniz. Imenso tempo para secar. Ainda hoje, passadas mais de duas semanas, parece que ainda pega aos dedos. Mas é só impressão.
Ficou assim. Utilizei a técnica de découpage (a do guardanapo).
Podia ter ficado melhor? Podia. Para a próxima. Porque a experiência é que nos ensina a melhorar.
Prometo fazer uma outra caixa, a do segundo aniversário. Para guardar conchinhas :).
Ficou assim. Utilizei a técnica de découpage (a do guardanapo).
Podia ter ficado melhor? Podia. Para a próxima. Porque a experiência é que nos ensina a melhorar.
Prometo fazer uma outra caixa, a do segundo aniversário. Para guardar conchinhas :).
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