Ouvi e vi um Portugal diferente

Mapa retirado da NET

Eu gosto do povo alentejano. Gosto do Alentejo. Tenho amigos alentejanos. Estou feliz por eles. Desde a 10 da manhã, a RTP - ESPECIAL ALQUEVA esteve a transmitir o que posso considerar um serviço público de grande interesse e importância. Mostrou ao País e ao Mundo a concretização de um projecto há muitos anos sonhado por quem lá nasceu e vive ainda - A Barragem do Alqueva: Uma reserva estratégica de água, com uma superfície de 250 km2, 83 km de cumprimento e uma margem de 1.200 km, é o maior lago artificial da Comunidade Europeia.
Escreve quem sabe que «O Alentejo sempre foi conhecido pela irregularidade dos seus recursos hídricos. A este facto não é alheio o clima que caracteriza a região, com Verões muito quentes e secos e Invernos algo frios e, por vezes, chuvosos. Mas a principal característica reside no facto da pluviosidade se concentrar num curto espaço de tempo durante o ano, normalmente de Novembro a Fevereiro, e com ciclos igualmente irregulares, isto é, os períodos de seca podem prolongar-se por três, ou mais anos consecutivos.» Sendo assim, só melhorou.
Não quero deixar de lembrar os habitantes da Aldeia da Luz. O País pediu-lhes que abandonassem o seu chão, as suas memórias, em nome de um bem maior - água para o Alentejo. Parece que nada melhorou para eles, só os fizeram mudar de sítio. Na nova Aldeia da Luz, ouvi, há muitas casas por habitar. A escola pode até fechar por falta de alunos.
Eu acredito que vai haver trabalho para os jovens, a partir deste ano. Mesmo para os que partiram, não o acharam ainda e já não são tão jovens assim. Desejo muito que dê certo.
Quem tiver cabeça, for inovador e gostar de trabalhar tem hipótese de criar raízes, de novo, no Alentejo.
No fim do programa houve os Baile Popular. Com pronuncia e tudo.
Mais logo, pelas 22 horas, espero assistir ao espectáculo RTP - TERRAS DE ÁGUA.
Força Alentejanos! Mãos à obra.
Consultei e deixo aqui.
No dia 7 de Maio de 2004 lia-se o que se lê aí (clic):
Agora pode ler-se diferente.
e há mais, eu não tenho é tempo disponível.

Sem comentários: