Estes apanhados são os nossos vizinhos. Ou antes, ocuparam selvaticamente o nosso espaço construído. Encontrámos debaixo do telheiro sinais das digestões, ouvimos a correria nas caleiras da casa e no algerós há cama feita de penas. Espreitam-nos por nos acharem intrusos. São muitos. Não mostram receio.
Os cantos deles é um dos sons do silêncio que procuramos quando viramos costas à capital e vamos até à terra. Tenho sorte em ter uma terra.
Apenas 1 fim de semana e regressamos à labuta. Apesar da distância, vale sempre a pena ir. E voltar, claro.
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