Palavras de outro que faço minhas

*Quero ser eu a decidir quando parar
se a ciência não tiver mais para oferecer
ao meu viver.
Quando o meu viver se transformar,
esperar ou desesperar...
não é viver.
Quero ser eu a decidir quando parar.*
G.Pinto
.../Promover uma reflexão e um debate nacional sobre a eutanásia é um dos propósitos do presidente da Associação Portuguesa de Bioética. Rui Nunes(#) entende que um referendo nacional poderia ser uma forma de conseguir essa *reflexão crítica sobre a morte medicamente assistida na perspectiva ética, jurídica e social* e diz mesmo que pretende contribuir para um *debate plural na sociedade portuguesa*. O especialista esclareceu que o parecer para o referendo trata, apenas, da eutanásia voluntária que consiste em *abreviar o momento da morte de alguém a seu pedido, firme e consciente, através da intervenção directa de um profissional de saúde* e que seria *eticamente inaceitável se o tema não fosse de consulta popular*. /...
In Ciência Hoje.
(#)Professor Doutor, Presidente da Associação Portuguesa de Bioética
Eu penso neste tema e concordo com a Eutanásia Voluntária.
Poder abreviar a minha morte, firme e consciente, através da intervenção de um profissional de saúde... o meu voto é sim.
Penso *sim* enquanto pessoa, hoje, com o meu cérebro saudável.
O meu viver teve sempre limites. Não me refiro aos limites impostos pela sociedade, não. Os meus mesmo. Se eu ficar mais limitada, demasiado limitada, quero parar de vez. E para isso, vou precisar de ajuda. Sem culpas nem medos de castigos divinos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Que ideias essas neste momento? só estamos a viver o Outono, em breve o Inverno mas "logo logo" virá a Primavera e os campos floridos!...
:-( bj da Jolie

Guidinha Pinto disse...

Olá Jolie. Não estou amarga, mas consciente de que o fim virá. Assim como não escolhi nascer, quero poder escolher viver. Viver, percebe Jolie? E mais. O Outono é a minha estação, se é que ainda o há.
Beijos.

Margarida disse...

Olá Guidinha
vai um beijinho
Guida