Quando lá estamos em férias, só utilizamos esta água para tomar banhos, para descargas no autoclismo, para regar uma dúzia de plantas e para limpesas gerais. Sou pelo princípio do utilizador-pagador. Mas sai muito cara! É que as facturas multiplicam-se para o mesmo fim. Ora vejamos.
A água que nos mata a sede, pagamos nas lojas em Góis;
Para a panela, chegam-me a casa garrafões dela, oferecidos por uma boa alma que os vai encher aos chafarizes (de carro, claro) da Ribeira.
E a roupa que é branca???!!! Não tenho saúde para ir à barroca lavá-la, como faziam os antigos e minha Avó Olinda. E a barroca também está inacessível com as silvas e os fetos e o mato a cercá-la. Não deu nem para refrescar os pés este ano, naquela água límpida e gelada. Se tivesse robustez, por graça iria até lá lavar umas peçazitas de roupa e recordaria os velhos tempos de não haver água canalizada em casa nem chafarizes (sou mesmo antiga bolas!). E que é das nascentes lá perto? As fossas *comeram-nas*!
Havemos de começar a pagar os consertos da máquinas (novas) de lavar roupa e do café e do esquentador inteligente não tarda muito. É que a decantação das águas é feita neles, por falta de uso. Será que apresento essas despesas ao Município?
Será que a origem desta água que nos corre pelas torneiras está bem controlada? Que interessa observarmos funcionários da Câmara a encher tubinhos e a identificá-los? É ferro e lamas, penso eu de que. Estas substâncias não se poderiam decantar no depósito que a nascente vai enchendo, em vez de decantar nas nossas casas? O problema não está nos canos nem nas torneiras, está nos depósitos!!!
Pagamos, pagamos e ...?Eu sou uma ignorante-pagante. Fica a pergunta.
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