Domingo que vem: dia de convívio. E de festa?

Tenho andado a modos que arredada da escrita. É um lugar comum dizer-se, mas não tenho tido tempo.

Hoje, a primeira manhã de 6 dias dias feios, frios e com chuva que passaram, a claridade da luz do sol acordou-me. Já não me virei para o outro lado, levantei-me. E aqui estou, ainda não são nove da matina. Como Sol a bater-me na hipófise me faz bem!!! Salut Dr. Arruda!

Marido já saíu e Bi continua o seu soninho dos justos-bichinhos. Se o tempo no fim de semana se mantiver como está agora ... vamos encontrar-nos com a nossa afilhada Sofia e família. Tenho saudades do convívio delas - avó, mãe e filha. São as três muito bem dispostas, principalmente a avó e a neta. E a pequenita deve estar um espanto, a ver pelas fotos que me enviam por e-mail. A esta, eu nunca assisti a fazer uma birra, ou sequer a um choro sem motivo aparente. Não preciso dizer que quero ser tia dela, porque já sou a-madrinha-velha :-)))

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Não deixei de pensar, não por esta ordem, mas ao mesmo tempo:
- nas desgraças que aconteceram aos povos da Birmânia e da China. Basta uma espreguiçadela da Terra Mãe e lá vamos nós ... não há Big-Brothers nem soldados que lhes valham.
- na viagem do nosso 1º e comitiva: que resultados obtiveram nas reuniões havidas com o sui-generis Chavez? Quero lá saber do tabaco!
- ah! se o meu Sporting, no final da Taça de Portugal no lindo Estádio Nacional a jogar com o Porto, se irá consagrar campeão nacional. Nem durmo ... não, estou a brincar! Só de pensar nos negócios do futebol no meu País, dá-me logo enjoos e passa-me esta euforiazinha.
- e para terminar, pergunto-me até quando iremos aguentar os aumentos dos bens essenciais, quase semanalmente. Umas maçãs, umas bananas, uma alface, uns tomates, uns quiwis ... que eu não posso carregar muito, e lá vão 5€. Mil escudos. É que as pensões e os ordenados estão fora de prazo desde há mais de 6 anos. Reflicto:

Estamos a assistir a um bum na inflação (poder de compra do dinheiro) mas eles
preferem falar no déficit (que é um termo contabilístico de origem latina, que se caracteriza por um saldo negativo resultante de num orçamento, ter mais gastos ou despesas do que ganhos ou receitas). O bendito déficit, é uma arma dos Economistas para poderem manipular os índices económicos de tal forma, que ficamos de mãos atadas, pagamos e não bufamos. E depois há as Bolsas! Lá é que se travam as batalhas das Empresas. Li "Bruxelas, 18 abr (Lusa) - O Eurostat validou nesta sexta-feira o déficit orçamental português do ano passado, de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), transmitido em março por Lisboa, o quinto mais elevado entre os países da União Européia. Em 2007, os déficits públicos mais elevados, em relação ao PIB, foram observados na Hungria (5,5% a menos), Reino Unido (2,9% a menos), Grécia (2,8% a menos), França (2,7% a menos) e Portugal (2,6% a menos). Onze estados-membros registraram um excedente do saldo público no ano passado: Finlândia (5,3), Dinamarca (4,4), Suécia (3,5), Bulgária (3,4), Chipre (3,3), Luxemburgo (2,9), Estónia (2,8), Espanha (2,2), Holanda (0,4), Irlanda (0,3) e Alemanha (0,0). A Europa-dos-que-lá-se-governam manda. Com estes números que são muito elucidativos para a maioria dos mortais deste País, dão satisfações de que muito trabalham. Aliás, nas ruas, nos autocarros, nos mercados não se fala doutra coisa. Baixar impostos? Para as famílias se endividarem ainda mais? Não creio. Há que não gastar e pronto!

Desejo bom fim de semana para todos os que por aqui passarem.