Uma volta a pé e conbersa com bês.


Já almoçaram? Bão dar uma bolta? - Perguntou Mateus quando me viu à porta a admirar as camélias.
- Vamos, respondi.
- Eu também bou com «bocês». Preciso de andar também.
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Cada um com o seu animal de companhia, o dele solto, a minha presa à trela. A diferença entre a liberdade e a liberdade...
Mateus está muito melhor de saúde, graças ao nosso SNS.

Chegámos aos tanques. Fim da linha. Daqui não passamos. Já não tenho pernas, ó!

Boa caminhada. Boa conversa. Que tarde tão agradável.
Parar e olhar esta água, imprópria para consumo mas própria para regas e para todo o resto, a desperdiçar-se calhaus abaixo, dá dó.
Em casa de cada um de nós, a água para beber, para lavagens da casa, para o banho, para a sanita, para regas das plantas, é a potável, a do contador, a que se paga cara no total da factura, mas muito barata em cada metro cúbico gasto.
Algo se passa de errado na nossa maneira de entender as coisas.


3 comentários:

Unknown disse...

por aqui tambem bamos sempre dar uma bolta!
Boa semana!

Guidinha Pinto disse...

Olá Tina. É tão fácil trocar os v's pelos b's e o sotaque até é engraçado. Onrigada pela visita.
Beijo

Estrela Peregrina disse...

Que delícia de lugar!