Eram quase 13 horas. Tinha a modos que um ratito no estômago. Arranjei um tabuleiro com a finalidade de saciar a fome e assistir a um filme. Qualquer um. Gosto de filmes! Fiz uma sandes, que sou pessoa prática e adoro pão. Um pão de Almeirim (a típica caralhota) aberto em saco e tirado um pouco do miolo e dentro calquei umas fatias de lombinho de porco assado a semana assada, uma folha de alface e duas fatias de tomate. Peguei uma garrafinha de Sumol bliss frutos vermelhos bem fresquinha do frigorífico e uma dúzia de cerejas. Lá fui eu, de tabuleiro nas mãos, com Bi atrás à espera de uma lasquinha. Cheirava bem a sandoca :)!
Sentei-me com o comando em riste. Fiquei-me pelo TVC1. Estava a começar Billy Elliot. Ajeitei-me bem e fui-me deliciando. Com tudo. A sandes, o sumo, as cerejas e o filme. Uma estória que mostra o brotar de talento num menino de 10 anos que não está destinado a ser boxista. Filho de mineiro, numa cidade mineira com greve e tudo, a existência de uma professora de ballet de meninas perspicaz, é a sua salvação. Encaminhou-o e o talento saltou para o palco. Muito bonito este filme. Só falta um café.
Eu bem escrevi que o dia ia ser bom.
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