A fábula do Porco-espinho

Hoje, dia 1 de Abril, não me apetece reflectir sobre os submarinos do tempo dos outros. Nem do que dizem os outros dos tempos de hoje. Cansei. É tudo farinha do mesmo saco.

Para quem ainda acredita nos valores que unem as pessoas, as não farinha do mesmo saco, aqui fica esta fábula e as respectivas fotos que me chegaram via e-mail, das quais desconheço o autor. Olhei-as muitas vezes. Acho este bichinho uma criatura excepcional. E a mão que a segurou, de outra criatura excepcional, também.

Aí vai, para os meus sobrinhos-mais-novos: «Durante a era glaciar, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, juntar-se em grupos e assim agasalhavam-se e protegiam-se mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram afastar-se uns dos outros. Voltaram a morrer congelados. Então tiveram que escolher: Ou desapareceriam da face da Terra, ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com o companheiro muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor que vinha do outro. E assim sobreviveram.»

Moral da História - O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e admirar suas qualidades.

Fiquem bem.

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