Falou quem sabe. Lê quem quer aprender.

A minha admiração pelo Dr. fernando Nobre é enorme. Primeiro pelo trabalho desenvolvido ao longo da sua vida. Depois, pelas tomadas de posição, ultimamente públicas, sem medos, de peito aberto, sabendo do que fala. Houvessem mais, muitos mais que o ouvissem e seguissem, talvez não estivéssemos tão dependentes dos Políticos.
No III Congresso Nacional de Economistas, Dr. Fernando Nobre falou, ou antes, criticou a posição das associações patronais que se têm manifestado contra o aumento do salário mínimo nacional.
O presidente da AMI, na sua intervenção considerou «completamente intolerável» que exista quem viva «com pensões de 300 ou menos euros por mês», e questionou toda a plateia: «acham que algum de nós viveria com 450 euros por mês?»

Importante clicar e ler a notícia em:
http://www.scribd.com/doc/26142752/Temos-40-de-pobres

2 comentários:

Elvira disse...

O Dr. Fernando Nobre é um Grande Médico Português, por isso merece ser elogiado. Sempre pronto a ajudar, também em casos de catátrofes naturais. Assume o que diz, fala do que sabe e vê, um grande cidadâo Português. Uns têm a reforma mínima e inaceitável, outros o salário mínimo, também inadmissível, apesar das "cantadas" políticas no sentido de dar melhor vida aos portugueses, e outros ainda, como eu, têm o salário congelado pelo segundo ano consecutivo... Não são só os funcionários públicos que vivem esta situação. Se a culpa será dos patrões, não sei, há casos em que é, mas acho que tudo isto se deve principalmente à má gestão dos políticos que temos e que, é verdade, são aqueles de quem, ao fim e ao cabo, estamos dependentes. É necessária conteñção nas despesas, corta-se nos míseros rendimentos dos Portugueses - acho bem, só não acho honesto que eles, os da classe governante tenham para eles uns largos milhôes para usufruir... Aí não cortam, como sempre. Beijos.

Guidinha Pinto disse...

Lá está. Tudo na mesma. Há 50 anos que as gentes deste planeta lutam para mudar. Mas de entre elas, há os que querem continuar a viver na usurpação, da mentira, do faz de conta. Lamento muito que não consigamos mudar para melhor.