Ora hoje, estava eu a arrumar aqueles papelinhos que se vão guardando por qualquer razão e dei com o da foto. Fiz um scan com a finalidade de divulgar e assim continuar a contribuir. Entrei no site e fui clicando sobre as diversas janelas da Raríssimas. Promover a igualdade é fazer a diferença (clic). Tem um Conselho Consultivo com nomes conhecidos na nossa praça-política. Tem apoio da indústria farmacêutica, da 1ª. Dama, enfim, está bem entregue e encaminhada no que respeita a estudos e a financiamentos. Tem (clic) parceiros, que decerto aceitam recibo em troca das contribuições. Porque anda a angariar fundos do povinho? Como sui ouvir-se: É só pedir, só pedir. Não se pode sair de casa.
Penso, isto sim, que devem continuar a divulgar, a incentivar, a sensibilizar, sem estender a mão, para que chegue a um maior número de familiares. Escrevo isto porque não gostei do que li em Actividades 2007 (copy-past): Em Julho, o Portal da Farmácia e do Medicamento lançou a Campanha “Ao clicar já está a ajudar” para apoiar associações de doentes, através dos lucros provenientes da publicidade do Google AdSense. O farmacia.com.pt entregou às associações, metade dos lucros resultantes dos cliques nos anúncios. A Raríssimas foi a primeira associação a beneficiar desta iniciativa. Pergunto-me: Então eu clico n e só recebem metade de n? Hum!
Não vou queimar mais neurónios. Oxalá consigam concretizar o sonho do Marco e possam receber não as pessoas raras, mas pessoas com doenças raras, o que não é a mesma coisa. Alguém é portador de uma doença rara por haver 1 pessoa em cada 2000 que é afectada. Não estamos habituados a números, esta coisa da matemática é chata, mas dá um jeitão, para sabermos interpretar o que lemos e das coisas da vida.
Termino e esmiúço: Será portadora de uma doença rara quem está diagnosticada com Síndrome de Ebstein, congénita? Se a razão é de 1/2000 no meu País, com toda a certeza. Quantas pessoas em Portugal a terão e estarão vivas 56 anos passados?
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