Chegámos a Ermida da Senhora do Almortão
Um local em obras ... para vendilhões ou para a feira no dia da Romaria?

No chão em pedras, algumas têm apelidos gravados. «Caroço», é um deles...

15 dias depois da Páscoa, após a missa realiza-se a tradicional procissão, com os mordomos a transportarem o andor com a imagem da Senhora do Almortão. Seguidamente, segue-se o almoço, normalmente em forma de piquenique à sombra das azinheiras ...



... com Serra da Estrela em fundo. No passado Domingo de Páscoa, ainda tinha neve :)

A Lenda: «Há muitos, muitos anos, nos terrenos das imediações da actual ermida da Senhora do Almortão, crescia, por toda a parte, um arbusto chamado murta.
Havia, em Alcafozes, um rapazinho que era pastor e vinha todos os dias com o seu rebanho para estes terrenos.
Um dia, andando ele a vigiar o seu rebanho, encontrou, no meio de uma moita de murta, uma linda imagem que o encontrou. Ficou muito contente e brincou com ela toda a tarde.
Quando se quis ir embora, meteu-a no sarrão para a mostrar à mãe.
Ao chegar a casa, contou à mãe o que se passara e quando ia para mostrar a bonequinha (como ele lhe chamava ) não a encontrou.
No dia seguinte, veio encontra-la de novo, no meio da moita da murta. Voltou a brincar com ela e, à tarde, meteu-a no sarrão para a levar. Todavia, ao chegar a casa, não a encontrou. E isto aconteceu durante vários dias. Estranhando o sucedido, o pastorinho e a mãe contaram-no a várias pessoas que concluíram que a bonequinha era uma linda imagem da Senhora do Almortão e que deveriam fazer-lhe uma capela no sítio onde o rapazinho a encontrava sempre.
E assim, fizeram a Ermida e puseram à Senhora o nome de Almortão por ter aparecido no meio da murta.»
Débora Ramos e Ana Luísa Campos Rolo, alunas do 4º ano da Escola Básica do Primeiro Ciclo de Idanha-a-Nova, 2004.

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