Deveria chamar-se de D. Inocência

A D. Beatriz, organista numa igreja, tem 80 anos e é solteira.
Era admirada por todos pela sua simpatia e doçura.
Uma tarde, convidou o novo padre da Igreja para ir lanchar a sua casa. Ele ficou sentado no sofá, enquanto ela foi preparar um chá.
Olhando à sua volta, o jovem padre reparou numa jarra de vidro com água, em cima do órgão e, lá dentro, um preservativo boiava.
Quando a D. Beatriz voltou com o chá e as torradas, o padre não resistiu à curiosidade e perguntou o porquê de tal decoração em cima do órgão.
Responde D. Beatriz, apontando para a jarra: 'Ah! refere-se a isto? Maravilhoso, não é? Há uns meses atrás, ia eu a passear pelo parque, quando encontrei um pacotinho no chão. As indicações diziam para colocar no órgão, manter húmido e que, assim, ficava prevenida contra todas as doenças. E sabe uma coisa? Este Inverno ainda não me constipei.

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