Rua da Conceição, a caminho da Graça. Já dentro do eléctrico reparei no senhor que cobrava um bilhete e o poria a funcionar: tinha o acento forrado com um pano de lã, ou de flanela, ou qualquer outro forro, para o aquecer nestes dias nada brandos em termos de temperaturas. Uma simpatia no atendimento. Muitas das pessoas que entravam, cumprimentavam-se tratavam-no pelo nome.
Espreitando pelos vidros algo empoeirados das janelas, fui clicando. Enquanto o balanço e o chiar dos elementos me embalavam. A Sé Catedral de Lisboa.
O Tejo e o casario antigo.
Um emaranhado de ruas estreitas, num malabarismo inacreditável, passando rente às portas e janelas do casario, com o condutor a tilintar a campainha a avisar algum motorista distraído que venha em sentido contrário ...
... e continuando a subir ...
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