Obrigada Sofia

Numa localidade, um grupo de pessoas divertia-se com o idiota da localidade. Um pobre coitado, que vivia de pequenos biscates e sobretudo de esmolas.
Diariamente, eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam-lhe a escolha entre duas moedas - uma grande de 50 cêntimos e outra menor, de 1 euro. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não tinha percebido que a moeda maior valia menos. 'Eu sei' - respondeu o homem que afinal não era tão tolo assim - 'ela vale metade do valor, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou ganhar mais nenhuma moeda.'

Podem tirar-se várias conclusões desta pequena narrativa:
A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: quais são os verdadeiros tolos da história?
A terceira: se fores demasiado ganancioso, acabas por estragar tua possível fonte de rendimentos.
Mas a conclusão mais interessante é a seguinte:
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa é o que realmente somos.
'O maior prazer de um homem inteligente é fazer de idiota, diante de um idiota que faz de inteligente'
In O Pensador

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