Proibido abandonar

Chiquinho, o canário da senhora minha mãe
Barnabé, o peixinho de Afas em casa da avó

Carmona, o meu Bonsai

Bi, a nossa bichinha de 4 patas

Pois é. Isto de regar/tratar de plantas e de ter bichinhos de companhia ou estimação, nas nossas ausências em férias, é coisa para contar com os vizinhos - os nossos parentes mais chegados - se não os podemos levar connosco. Esta dependência saudável acontece todos os anos, por altura de férias. NUNCA ABANDONEI, nem uma plantinha sequer, ao Deus dará. E podem contar comigo para tomar conta também, dentro das minhas possibilidades, claro.
Exemplos:
  • Mãe foi de férias e o seu Chiquinho entrou na minha casa, para eu tomar conta. Mãe continua de férias e daqui a 2 dias, estamos a contar ir também. Lá vai o Chiquinho para casa de Sr. João, vizinho meu que prontamente se ofereceu para ficar com ele de novo;
  • Barnabé já regressou à sua casa, após chegada de Avó de Afas. Tomei conta, não me custou nada e ele sobreviveu;
  • Carmona o Bonsai, não é uma árvorezinha de cuidados vulgares. Não senhora. Por isso, vou ter de contar com a Avó de Afas para tomar conta. Irei levá-la a sua casa.
  • A minha Bi, essa vai sempre para onde nós formos. Aliás, é ao contrário. Nós só vamos para onde ela puder ir. Tão simples quanto isso.
Tenho de transmitir aos novos - os meus sobrinhos - que tomar conta é um acto de responsabilidade, de amor. Não abandonar é um acto de civismo, de amor.
Quando estamos impossibilitados de tomar conta, não abandonamos, procuramos e pedimos ajuda para que nos substituam. Tão simples que é ser responsável. Ter a certeza de contribuir para uma sociedade melhor, pelo simples facto de não abandonar um animal. Quem abandona um animal à sua sorte é uma criatura que ainda não é HUMANA, está a precisar que tomem conta, que lhe expliquem o que é ser PESSOA. Multar não é a solução, sendo qualquer coisa não é o mais importante.
Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. - É a única.
Albert Schweitzer

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