George Gershwin (1898-1937).Nasceu em 26 de setembro, no Brooklyn (Nova Iorque), filho de imigrantes russos, e seu nome era na realidade Jacob Gershowitz.
Seu interesse pela música surgiu ainda bem cedo eaos 15 anos largou os estudos e começou a compor. Foi um dos mais produtivos compositores de todos os tempos, com uma facilidade e um talento inquestionáveis, e ele mesmo uma vez afirmou que compunha cerca de seis canções diariamente, guardando apenas as melhores.
George Gershwin tinha seus pés firmemente plantados em dois universos distintos da música, ao escrever composições tanto populares quanto eruditas. Algumas de suas canções populares estão entre as mais conhecidas em todo o mundo até hoje e vários musicais da Broadway e filmes de Hollywood se tornaram inesquecíveis e históricos, através da sua musicalidade e do seu gênio.
Suas composições clássicas são usadas como ferramentas no ensino da música em diversos países como exemplo da entrada da música norte-americana no mundo erudito. Com Porgy and Bess, Um Americano em Paris, Rhapsody in Blue, Abertura Cubana, Concerto em Fá, Segunda Rapsódia e os Prelúdios. George Gershwin foi galgado ao patamar de compositores como Stravinsky, Ravel, Berlioz, Chopin, Beethoven e Mozart.
Dono de uma grande inventividade harmônica, o grande mérito de Gershwin foi introduzir os ritmos e os volteios (twists) melódicos do jazz tanto na música popular quanto na música erudita (principalmente).
Faleceu pouco antes de completar 39 anos, mais exatamente no dia 11 de julho de 1937, de um tumor no cérebro diagnosticado tardiamente. A perda prematura e chocante não permite qualquer avaliação coerente do legado que o compositor poderia nos ter deixado caso tivesse vivido mais.
Sua ousadia enquanto compositor, misturando ritmos, influências e estilos, tanto na área erudita quanto popular, influenciou os rumos da história da música de forma definitiva pelos quatro cantos do planeta.
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